terça-feira, julho 25, 2006

Simplesmente magnífico

Faz tempo que não me manifesto perante aos meus escassos leitores. Pois bem, agora vou tentar retomar as atividades e a primeira delas é sobre o meu glorioso Sport Club Internacional. Na última quarta-feira, dia 19 de julho, fui assistir à partida de futebol contra a Liga Deportiva Universitária (LDU) do Equador. O jogo valia a classificação para às semi-finais da Taça Libertadores da América. Infelizmente, o Estádio Beira-Rio não estava completamente lotado como deveria estar, mas os torcedores que compareceram deram um show nas arquibancadas e o time um outro dentro de campo.

Lembro-me poucas vezes de ver o Inter atuar daaquea forma, buscando o resultado, pois necessitava vencer por apenas 1 a 0 e não sofrer gols. O adversário, muitíssimo qualificado, tinha sete jogadores, que participaram da Copa do Mundo na Alemana, pela Seleção do Equador. Vi Clemer, Bolivar, Fabiano Eller, Edinho, Fabinho e Tinga, guerreiros na marcação e incansáveis durante todo o tempo que tiveram dentro de campo. Elder Granja, Jorge Wagner e Alex impecáveis nas laterais e no apoio a dupla de ataque colorada, mesmo que o primeiro ainda estivesse sem ritmo de jogo. Rafael Sóbil: esse lembro muito bem das vaias que sempre ouvia dos torcedores colorados que insistiam em ir ao Estádio, não para torcer e sim para atrapalhar o time. Pois bem, voltamos a Rafael Sóbis, brigador, raçudo, guerreiro colorado acima de tudo. Calou e vem calando a boca de muitos que contestaram o seu futebol e hoje o aplaudem. Correu até as suas pernas não agüentarem mais e, ainda assim, vi, com meus prórpios olhos, dar um pique de 20 metros atrás do zagueiro da LDU para lhe tirar a bola quando já não aguentava mais de tantas caimbras.

Ah faltou Fernandão. Não iria me esquecer dele. Sempre astuto e consciente nos seus passes e nas jogadas de frente. Mesmo fora da sua posição joga para o time e almejando o mesmo sonho que a torcida espera a tantos anos. Correu, marcou, ajudou a defesa, simplesmente Fernandão. Não sei se seremos campeões. Futebol para isso o Inter está demonstrando ter nessa competição.

Sempre carrego comigo um ditado, daqueles que duram uma eternidade para se apagar dos jorgões e conversas entre amigos. "Deus não joga mas fiscaliza" dizia Mendes Ribeiro lembram? Pois é, tudo aquilo que ocorreu no Campeonato Brasileiro de 2005 vai ficar marcado na história do futebol brasileiro. Esse foi um dos motivos que me fizeram aplaudir a vitória da França sobre o Brasil na Copa da Alemanha. Dizer viva o Brasil tudo bem, agora apludir e vibrar com que comanda a Seleção, ou seja, a CBF, NUNCA! E não adianta omitir, Rede Globo, pois sabemos que o brasileiro tem memória curta, mas quando se trata de mexer com uma das suas paixões, ah vai ser difícil esquecer. É como um desconhecido se engraçar para o lado da sua mulher. É a mesma coisa que brincar com fogo.

Bem, muito extenso esse post, mas retornarei para escrever sobre algo importante ainda esta semana. Tomara que nas próximas eleições o povo tome vergonha e lute para fazer vencer a tão sonhada democracia. Lute para alcançar os seus objetivos como lutou o Inter dentro de campo para alcançar o seu. Àquela vitória mostra que a união realmente faz a força. Uma equipe é o que o nosso País está precisando ter em todos os sentido, pois o que nós assitimos na Alemanha não foi uma equipe, e sim o retrato da vergonha que é a nossa pátria.

Acho que não preciso dizer mais nada. Um abraço aos meus mais queridos amigos.