terça-feira, agosto 19, 2008

Continuação...

Bem, seguindo a linha de raciocício para provar que o futebol é composto por mais sorte do competência, complemento o post anterior. Faço, novamente a ressalva de que não estou fazendo campanha contra o Grêmio, ao contrário do que a mídia do Centro do país está tentando fazer, esquecendo, por exemplo, a forma como o Corinthians foi campeão Brasileiro em 2005. Quero apenas trazer exemplo de um time campeão.

No post anterior, mencionei a campanha do Inter na Libertadores de 2006 com alguns exemplos que tirariam o Colorado da competição em outros tempos. Agora, quero trzer exemplo que farão o Grêmio campeão.

Em alguns jogos desse Campeonato, o Tricolor contou com uma dose exagerada da sorte para obter os três pontos. Um exmplo disso, são os três pênaltis a seu favor no jogo contra o Atlético-PR, no Olímpico. Pelo menos dois deles sequer existiram, mas foram marcados. Resultado do jogo: 3 a 0 com três gols de Roger.

Nem vou fazer referência ao Gre-Nal. Contaram com a sorte, pois se não fosse o bandeirinha ver o lance, não haveria pênalti do Renan sobre o Rodrigo Mendes. Porém, vou mencionar a teneborsa partida contra o Santos, na Vila Belmiro. Foi para matar o torcedor, telespectador, ouvinte, etc. Ah se não fosse o Vitor fazer aquele milagre com os pés, realizando a defesa mais difícil do Brasileirão.

Enfim, depois de algumas rodada, mais três pontos contra o Vitória. Vale lembrar que no primeiro gol, Willian Magrão faz falta sobre o zagueiro, o árbitro nada marca e ele faz o gol. Na seqüência, goleada sobre o Ipatinga por 1 a 0 com gol de Perea em total impedimento. Mais uma vez os bandeirinhas fecharam os olhos no momento do passe. E, para fechar de exemplos, a última vitória contra o São Paulo. Outra vez o colombiano Perea estava à frente no momento do passe. Só que agora, ele estava 1,20m em impedimento. Só não enxerga uma coisa dessas quem não quer.

Ah! Só para lembrar, em outras épocas isso jamais aconteceria, os árbitros invalidariam esses gols e o Grêmio não estaria onde está. Portanto, o Grêmio vai sair campeão......

segunda-feira, agosto 18, 2008

Futebol: mais sorte do que competência

Quero deixar claro, já nessa primeira linha do meu post, que não estou fazendo campanha contra o Grêmio, só quero numerar alguns fatos que tornam um time campeão.

Em 2006, o Inter disputava a Libertadores da América. Jogo a jogo as coisas foram acontecendo. Ainda na primeira fase um susto em pleno Beira-Rio. Perdia por 2 a 0 para o Pumas do México. Mas não é que foi buscar a vitória. Virou para 3 a 2 para loucura da torcida. O ambiente era de total confiança. Tem coisas que não tem explicação e uma delas é essa. Havia uma energia, uma confiança no ar que fazia com que todos os torcedores não só acreditasse como tivesse a certeza de que, finalmente, o Inter ia ser campeão da América.

Enfim, veio a fase eliminatória. Depois de uma virada histórica contra o Nacional, em Montivideo, vencendo por 2 a 1, o jogo da volta parecia tranqüilo. Parecia. E á ai que entra o que quero dizer. O inter podia perder até por 1 a 0, ou qualquer empate dava a classificação ao Inter, mas lá pelas tantas o Nacional fez um gol legítimo, que acabou sendo mal anulado pela arbitragem.

Como se não bastasse o erro grosseiro, o Nacional marcou mais um gol e, novamente, ele foi mal anulado. Seria o 2 a 0 da eliminação do Inter, em pleno estádio Beira-Rio. Sem motivo nenhum ele marcou falta no Clemer, sendo que o goleiro do Inter não estava com a bolas nas mãos.

Tá! Mas o Inter se classificou, empatando em 0 a 0. Veio a LDU, do Equador e aí foi "tranqüilo". Depois de sofrer a primeira derrota na competição por 2 a 1, tinha que fazer dois gols de diferença para ir às semifinais. Passou com o resultado mínimo. Fez o dever de casa. Mas não é que, aos 47min do segundo tempo o árbitro marcou uma falta quase em cima na linha da grande área contra o Inter. Se a LDU marcasse o jogo ia para os pênaltis. Um jogador da LDU, que eu não me recordo o nome, cobrou no canto, mas milagrosamente Clemer espalmou para escanteio. No entanto, o juiz nem esperou a cobrança e o Inter se classificou.

Nas semifinais, tinha o Libertad, do Paraguai. Zero a zero morno, mas de novo, lá pelas tantas um atleta do Libertad acertou uma pancada no travessão. A bola bateu no chão, nas costas do Clemer e saiu pela linha de fundo. Em outros tempos, certamente ela (a bola) entraria. Depois disso, nada mais tirava o título do Beira-Rio. Ninguém, nem o atual campeão do Mundo na época, o São Paulo.

Resultado: sorte faz um time campeão....

No próximo post explico melhor por que me referi ao Grêmio na primeira linha...

quinta-feira, agosto 14, 2008

Associados fantasmas e Gre-Nal gelado

Ouvi um repórter esportivo de uma rádio bem conceituada da Capital gaúcha dizer: - É clima de Gre-Nal sim! Vamos parar com essa palhaçada de esfriar o clássico, porque não tem nada disso e vai começar o jogo.

Ora! Acho que o seu grau de emoção era o mais elevado entre todos que estavam envolvidos de algumas forma com a partida válida pela Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira, 13. Não vi, durante a semana inteira, expectativa de ambos os torcedores pelo confronto. A própria direção do Grêmio tratou de esfriar a partida, colocando um time reserva. Mas espera aí. A direção? Como assim? Sim a direção colocou o time em campo. Pelo Celso Roth seria o time titular que entraria em campo.

Mas enfim, não foi uma semana agitada das torcidas, tanto que o público total foi de 29 mil pessoas. Isso é público de Gre-Nal? Não estava chovendo o frio era suportável. Ah! Tinha o ingresso. O mais barato, se é que posso usar esse termo, custava R$ 40. Estudantes e idosos com mais de 60 anos tem direito a 50% de desconto. Sócio-torcedor também tem o benefício, além de ter prioridade na aquisição do bilhete. Mas onde estavam os 80 mil associados? Em casa ora! Passou na TV aberta. Ehhhhhh!

Essas coisas não tem explicação. Tá mas e o horário da partida? Isso é óbvio. A TV é quem manda no futebol e coloca os jogos nos horários que se encaixam na sua grade de programação. Tem também o fato de que um jogo que começa às 22 horas em plena quarta-feira, sendo que tem gente que vem de muito longe para ver o jogo do seu time do coração, tem que voltar tarde para casa, trabalhar cedo no outro dia e isso, depois da meia-noite, é tarefa ingrata.

Enfim, dentro de campo, parece que todos esses fatores também influenciaram. Por isso, eu elenquei algumas possibilidades para o clássico de número 371 entre Grêmio e Inter ou Inter e Grêmio, como queiram, ter sido esfriado por aqueles mesmos que disseram que não tem essa de esfriar a partida e que ela seria quente, ou seja, as mídias que comandam o esporte.

Pelo menos dentro de campo eu não vi nada disso. Um jogo sem brilho, sem graça, sem emoção, sem aquecimento, istó é, resfriado. Nenhum um pouco típico de duelo entre gremistas e colorados.

Ah! Antes que eu me esqueça. Quente mesmo só o clima entre as duas torcidas do lado de fora do estádio Beira-Rio antes de começar o jogo. Pedras, bombas e foguetes, foram alguns dos apetrechos utilizados por alguns colorados e gremistas. A avenida Padre Cacique parou. A Brigada Militar interveio e depois de 10 minutos, os ânimos foram acalmados. Será? Como foi a volta para casa?

segunda-feira, agosto 11, 2008

Você sabia?

Que o governo brasileiro arrecadou mais de R$ 3 bi em multas no ano passado? E você sabia também que menos de um R$ 1 bi foi aplicado para combater as mortes no trânsito ou em recursos para melhoras as estradas, sinalizações, campanhas de trânsito, etc.?

Pois é, escrito isso, não tenho mais nada a declarar, ou melhor, tenho apenas mais uma pergunta. Aonde é que o restante desse dinheiro foi parar?

Humpf!

domingo, agosto 10, 2008

Em defesa do diploma de jornalista


Adoro essas coisas. Política me facina, mas politicagem me dá ânsia de vômito. Só quero lembrar, para os leitores e colegas de profissão, que esta semana será de muita luta e esperanças para todos os jornalistas do País que passaram anos e mais anos enclausurados dentro de uma universidade pública ou particular, buscando conhecimentos sobre a profissão de jornalista.

A discussão sobre esse problema já se alongou demais. A lei que "regulamenta" a profissão data de 1969, isto mostra a necessidade de criação de uma nova lei, mesmo que a lei 972/69 tenha sofrido algumas modificações. Para que isso ocorra, é preciso que nós jornalistas e futuros jornalistas, estejamos atentos à esses problemas. A primeira mudança é a exigência do diploma para exercício da profissão.

Só para fins de conhecimento e para entender o caso, em outubro de 2001, a juíza federal Carla Abrantkoski Rister concedeu liminar para suspender a exigência do diploma. Em primeira instância, a decisão foi confirmada. Mas a Advocacia Geral da União, a FENAJ e o SJSP recorreram. Em outubro do ano passado, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região cassou a decisão da primeira instância por unanimidade, entendendo que a regulamentação da profissão de Jornalista foi amparada pela Constituição de 1988. Após tal decisão, o Ministério do Trabalho determinou a cassação dos registros precários dos jornalistas sem diploma. (Parágrafo retirado do site da Fenaj).

Portanto, é bom que desde agora se tenha conhecimento sobre a necessidade de regulamentação da profissão, para que, futuramente, não tenhamos no Jornalismo somente pessoas alienadas e preocupadas em aparecer mais que a notícia.

Grêmio comete um crime ambiental em Belo Horizonte

Chamem os orgãos responsáveis pelo meio ambiente. Isso não se faz. É crime ambiental o que o Grêmio fez na noite deste sábado, 9, no Mineirão. E não foi a primeira vez que isso aconteceu. Já maltratou o papagaio, no Serra Dourada, a raposa, no Olímpico, já derrubou figueiras, em Florianópolis e, dessa vez, sem dó nem piedade massacrou o Galo (ao lado a última imagem do pobre coitado sorrindo).

Agora, sendo sério. Foi uma atuação digna de campeão. Para isso que eu acabei de escrever ser concretizado, basta a mídia do Centro do País admitir e reconhecer que o tricolor gaúcho é o favorito ao título. Mas é mais fácil cair uma chuva de canivetes do que isso acontecer ou então o Brasil deixar de ser um país de 21º mundo e virar uma potência na área economica, esportiva, tecnológica, social, etc. Melhor ainda, ser constituído somente por políticos honestos. Hahahaha!

Enfim, o Atlético-MG estava embalado depois de uma boa vitória de virada sobre o Santos, na Vila Belmiro, durante a semana. Agora, embalou lomba abaixo, depois de ouvir a sua torcida gritando "olé", enquanto o time treinado pelo tão contestado Celso Roth tocava a bola. Foi um verdadeiro passeio por Belo Horizonte. O resultado: mais uma goleada, dessa vez por 4 a 0. As atuações e os resultados obtidos pelo imortal dão a impressão de que há controvérsias quando os "especialistas" afirmam com toda a segurança de que esse Brasileirão é o mais equilibrado de todos os tempos. Discordo, plenamente. Depois de humilhar o Figueirense e o Galo, ambos fora de casa, não posso concordar com isso.

Ah! E por lembrar o Celso Roth nesse humilde texto, quero trazer um assunto à tona. É sobre os seres humanos bipolares, essas pessoas que mudam de humor a cada cinco minutos. Isso me assusta, e muito. Será o fim dos dias? Um exemplo disso ocorreu na partida entre Grêmio e Ipatinga, no Olímpico. O público foi superior a 30 mil pessoas e na hora que anunciaram o nome do treinador nos alto-falantes do estádio, ao invés da tradicional vaia, os decibéis de aplausos e gritos eufóricos superou, inclusive o de jogadores como Tcheco, sempre ovacionados com mais ênfase.

Aproveitando esse espaço, quero dar uma dica para os psicólogos que estão se queixando da baixa procura pelos seus serviços ou para os que estão se formando. O Olímpico é um grande campo de estudo e mercado de trabalho para vocês. Lá tem muita gente com transtornos bipolares. Se acham que eu não tenho razão, então esperem o Grêmio não conquistar esse título e o nome do Roth ser anunciado logo depois nos alto-falantes. Acreditem, se quiser.

quinta-feira, agosto 07, 2008

Grêmio goleia o Ipatinga

Sim, sim. Foi uma goleada. Se estou blefando? Claro que não. Eu sou lá homem de fazer brincadeiras com coisa séria? Quem me conhece sabe disso. Na noite desta quarta-feira, 6, o líder isolado do Campeonato Brasileiro goleou o Ipatinga, lanterninha da competição por 1x0, com gol do El Ciclon Perea.

Estou falando sério. Foi uma goleada e o time treinado por Celso Roth chegou aos 38 pontos ganhos após 18 rodadas. Depois das manifestaões de milhares de torcedores no decorrer dessas semana nas principais rádios da cidade sobre qual seria o placar desta partida, melhor falar bem baixinho que o resultado foi só 1x0, até para não causar nenhum tipo de decepção.
Como li essa semana um torcedor "humorista" escrever por essas páginas de relacionamentos tipo Orkut:

– Sou o torcedor Jatobá. Não vejo ninguém na minha frente. HA HA HA. Nossa, meu abdômen está dolorido de tanta risada que eu dei. Quanto talento para fazer piadas engraçadas. Acho que ele deveria investir nessa carreira, afinal pode ser o mais reconhecido humorista do País. Acredito que ele já pode até fazer um teste para trabalhar no programa Zorra Total da rede Globo.

Mas enfim, voltando à goleada gremista na noite de ontem, o Ipatinga escapou de levar uma sacolar cheia de gols para Minas Gerais, mas também o Grêmio escapou de ser surpreendido. Ah se não fosse o goleiro Vitor mais uma vez.

Fato é que futebol se joga dentro de campo e não fora. Eu sou adepto da teoria de que contra times pequenos não tem como manter um futebol de alto nível. Vamos às peladas tão praticadas por todos nós nos finais de semana. Junta um monte de perna de pau numa quadra e tentem jogar futebol. Não vai rolar e vai ser um horror. Agora, juntem somente pessoas que tem noção e jogam bem. É claro que o nível vai ser melhor e vai ter um jogo assistível e interessante.

É mais ou menos assim no futebol profissional. Pega um time líder e embalado e põe para jogar contra um de pernas de pau como esse do Ipatinga. Vai ser jogo de uma equipe só e o placar vai ser como a goleada de ontem aplicada pelo Grêmio.

Muricy é o mais...

... estressado, irritado, intragável, mau humorado, ignorante, sem educação, estúpido e uma série de outros adjetivos que se encaixariam como uma luva no atual treinador do São Paulo. Está certo que após a derrota para o Fluminense de virada por 3x1, no Maracanã, na noite desta quarta-feira, 6, é de deixar qualquer profissional sem paciência. O problema é que ele é sempre assim.

Eram passados mais de 30 minutos desta quinta-feira, 7, e estavam lá os jornalistas esperando a coletiva de imprensa de Muricy Ramalho. Fico pensando: – Será que está todo mundo feliz por ter que estar esperando um técnico dar explicações sobre uma derrota a essa hora, tendo que abrir mão até mesmo de ficar com as suas respectivas famílias? Com certeza, não. Portanto, seria cordial da parte desses profissionais com formação numa escola de equitação, pois estão sempre dando coices como cavalos, que tratassem as repórteres com um pouco mais de educação e respeito, até porque eles não falam para os jornalistas e sim para a torcida do clube. Os repórteres agem apenas como agentes intermediadores desse diálogo entre clube e torcedor.

Sinceramente, fiquei com pena dos jornalistas assistindo a coletiva do técnico são-paulino, pois só tomaram bordoadas, álém de conseguirem, mal e porcamente, arracancar um: "O time jogou muito mal e qualquer coisa que eu falar aqui vai soar como desculpa". Ora! Pelo salário que ele ganha deve, no mínimo, dar explicações táticas e técnicas de como e onde a equipe foi derrotada ou, então, justificar a atuação desastrosa do seu time. Isso não é dar desculpas e sim reconhecer que ele é muito bem pago para afirmar que também erra.

Ah! Mas o Muricy é o mais ou um dos mais destacados técnicos do Brasil...

domingo, agosto 03, 2008

Motivação

Em várias oportunidades do nosso dia-a-dia temos que buscar motivações para tocar a vida adiante. Cada pessoa tem o seu jeito particular e peculiar de buscar essas motivações, que lhe darão ânimo para trabalhar, estudar, ser mais calmo no trânsito, etc. É de conhecimento de todos que vivemos numa sociedade capitalista. Tudo envolve lucro. Ir na Ingreja, por exemplo, envolve lucro, pois ela precisa de dinheiro doado, na maioria das vezes, pelos seus fiéis para administrar e poder realizar as suas atividades religiosas.

Mas quando quando trabalhamos feitos loucos e não somos bem remunerados para poder gozar algumas vezes no mês, de horas de lazer? Se sempre estamos apertados e mal podemos ir ao cinema, tomar um café, comer um sanduíche, ou levara a mulher amada para desfrutar de um bom sushi, ou então de um excelente ravioli, de uma boa massa a carbonara, uma lasanha, ou um filé a parmegiana em algum ótimo restaurante, desfrutando de um bom vinho, como manter a motivação?

Para responder essa intrigante pergunta teríamos que recorrer aos profissionais da psicologia. Teorias e mais teorias seriam despejadas como forma de tentar ajudar quem buscar motivação para tocar a vida. Meus caros e humildes leitores. Quando temos saúde, uma família, amigos, comida na geladeira, uma boa cama e um teto para dormir, já é um bom motivo para nos motivarmos a buscar o que chamaria de conseqüência do nosso empenho e motivação.

Agora, quando um atleta de futebol, e me refiro ao meio-campo Alexo, do Internacional, que tem um salário não inferior a R$ 100 mil mensais, dizer na saída de um jogo que contra times grandes a motivação é maior do que contra times como o Ipatinga, dói. Ora! Se eu ganhasse metade do que ele ganha, eu cuspiria e daria soco na minha sombra e, além disso, daria voadoras nas traves e se me pedisse, eu comeria grama. Exagero? Não. Só estaria fazendo jus as minhas motivações salarias, já que preciso disso para viver nesse mundo.

Faça-me o favor! O mundo está desordenado, realmente.

Os maus árbitros e a paciência

Haja paciência com o futebol, ou melhor, com os maus profissionais que nele atuam. Teve uma época em que esse humilde blogueiro perdia o sono, quando o seu time perdia. Juntamente com isso, ficava notavelmente irritado, intragável, insuportável. Fico hoje imaginando como estão alguns torcedores após mais uma rodada do Campeonato Brasileiro. Alguns felizes, obviamente, mas outros com dor de cabeça.

Isso, porque cria-se uma expectativa sobre uma partida de futebol. Durante a semana, um técnico de futebol fica horas e horas pensando em qual estratégia montar para superar o seu adversário. Trabalha jogadas ensaiadas, assisti vídeos do adversário, conversa com o grupo, enfim, tudo que envolver a rotina de trabalho em um clube de futebol. Na hora do evento, o time faz força, os jogadoress se empenham, se esforçam, correm, e o vemos são árbitros cometendo erros primários.´Está certo que é da natureza do homem errar, mas errar absurdamente é caso para parar e pensar.

Nesse Brasileirão, constantemente temos visto árbitros colocando todo esse trabalho semanal por água abaixo. São erros capazes de tirar a paciência de todos aqueles que acompanham o esporte, inclusive desse que vos escreve. Não é possível que não se possa confiar mais na arbitragem. Mas me pergunto, por que isso vem acontecendo com tanta freqüência? Será que esse sentimento se dá pelo fato de que a imprensa está batendo e expondo mais esse problema? Ou será que é por que a qualidade da arbitragem é de fato ruim?

Vou sugerir, novamente, que os árbitros façam estágio na Europa para aprender como se apita um jogo. É claro que lá também se erra como aqui, mas em menor quantidade e, principalmente, gravidade. Esses fatos tiram a paciência de qualquer pessoa, pois faz com que todo um trabalho seja perdido.

Vale lembrar que na primeira rodada uma Comissão de Arbitragem foi montada para tornar mais rigorosa a fiscalização dos assopradores de apito. Na segunda-feira posterios a primeira rodada, nomes dos maus "juízes de futebol" foram divulgados na lista de suspensões pelos erros que cometeram. No terceiro dia após esse episódio a Fifa, entidade que só serve, na maioria das vezes, para tornar o futebol mais chato do que já vem sendo e que só pensa nos seus lucros, proibiu a divulgação dos nomes desse árbitros. O resultado disso é que ninguém sabe o que está acontecendo com o futebol braisleiro.

Agora, vai um jogador perder a paciência com essas múmias vestidas de amarelo e extrapolar na sua manifestação contrária a alguma decisão para ver o que acontece. Seu nome aparece numa lista no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e ele corre o risco de ficar um bom tempo sem trabalhar.

Haja paciência!