terça-feira, março 28, 2006

Análise dos sites

Por Nicolau Júnior e Jeison Karnal

IG - Mantega diz que defende "desenvolvimento responsável"
BRASÍLIA (Reuters) - O novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu fazer o país crescer no seu limite potencial, mas sem recorrer a medidas aventureiras.

A notícia este portal é bem mais resumida em comparação com qualquer um dos outros sites analisados. Abaixo do título, em negrito, há um pequeno resumo da matéria principal. Este estilo acaba dinamizando o texto mais o tornando mais sintético de fácil entendimento. O IG traz outros enfoques da matéria copiadas de agências de notícias, como por exemplo, a Reuters. Mas a utilização de links logo após o texto principal, com outros assuntos relacionados com a manchete é um modelo de divulgação de notícias encontrados em todos os portais. A estratégia adotada pelo site para conquistar seus leitores é a de comunicar e não de informar sobre o assunto. Pelo rápida abrangência no assunto é impossível analisar se há qualidade textual. Para mim a intenção é fazer com que o leitor fique o menos tempo possível preso e um assunto. Dessa maneira o usuário poderá navegar pelo site e acessar outras matérias e produtos que o porta tem a oferecer.

Folha - Na posse, Mantega se diz "avesso a aventuras" e elogia Palocci
O novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje defender um desenvolvimento "responsável" e "avesso a aventuras e ao entusiasmo infantil".

No site da Folha Online o texto toma outra direção. Ao invés de focar o tema como nos outros sites eles se atém mais às declarações que Guido Mantega faz ao seu antecessor no cargo de ministro da Fazenda, no caso Antonio Palocci. A matéria traz parágrafos curtos aumentando a fluidez e possibilitando uma leitura rápida. Também não é um texto muito extenso. Acredito que a idéia é atrair o leitor para outros assuntos que o site oferece ou mesmo os outros tópicos, focos, que são abordados sobre o caso da troca do Ministério da Fazenda fazendo. A página é pouco poluída, sem muitos anúncios e com maior conteúdo informativo do que o IG, por exemplo. A pauta é coberta por um repórter da Folha e não somente copiada de agências de notícias.

Terra - Mantega diz que nada muda na política econômica brasileira

Apesar de apresentar um texto bem elaborado, o terra publicou um artigo sobre o caso da troca de ministério em Brasília sem o envio de um repórter especial ao local. A fonte no caso foi uma outra mídia, não se exatamente de uma agência de notícias ou um site parceiro do portal Terra. No fim do texto encontra apenas um link que vai direcionar o usuário para as notícias relacionadas e não vários links como é feito no IG e na Folha. Acho que a estratégia deste site é apenas informar e não comunicar o seu leitor. Não existe um grande aprofundamento sobre o tema tornendo o e nem continuidade sobre a assunto, mas essa é uma característica encontrada em, praticamente, todas as mídias existentes.

Globo - Mantega: "Nada muda no Banco Central "

No portal de notícias da Globo online há um diferencial em relação aos demais. Logo acima do título da matéria principal o leitor tem a possibilidade de acessar os outros jornais da empresa e obter diferentes opiniões sobre o tema tratado criando uma opinião mais concreta e objetiva sobre o cenário político do país. O título da matéria é também diferencial dos demais. O mesmo traz as declarações no novo ministro dando mais peso à informação. O texto funciona com uma espécie de entrevista pingue-pongue. Além disso o site não se utiliza dos links no fim do texto. A estruturação é bem diferente dos demais portais. Na capa do site ao clicar no título da matéria o portal abre uma outra janela com os assuntos relacionados a esta editoria. Desde a cotação do dólar até as opiniões de diferentes políticos sobre o assunto. Este portal dá mais opções de informações do que os demais portais.

TV digital chega aos celulares

A primeira ligação pública utilizando um aparelho portátil ocorreu no dia 3 de abril de 1973, em Nova Iork, nos Estados Unidos, pelo pesquisador da Motorola Martin Cooper. O aparelho utilizado pesava cerca de um quilo, media 25 cm de comprimento por 7 cm de largura, com uma bateria que se esgotava após 20 minutos de uso.
Não bastasse o fato de a evolução tecnológica permitir que as pessoas possam comunicar-se a qualquer hora do dia e de qualquer lugar do mundo, o serviço de telefonia móvel dá mais um grande salto na busca de novos usuários. Em 2004 A TV digital chega aos aparelhos celulares.

Quando chegou ao Brasil, o celular era um produto limitado em suas funções e de difícil acesso aos menos favorecidos economicamente. Quem possuía um telefone móvel eram, geralmente, empresários ou pessoas de classe média alta. Hoje essa realidade é bem diferente, assim como o acesso ao produto. Após todo esse processo evolutivo, uma das grandes evoluções no mercado de telefonia móvel foi o advento da fotografia. Apesar da baixa resolução e definição com o passar do tempo foram surgindo aparelhos com até dez mega pixels. Todos os momentos entre amigos passaram a ser registrados por todos os usuários. Houve então a necessidade de conquistar novos consumidores e o advento da TV no celular se tornou a maior evolução tecnológica desse meio até então.

Mesmo sendo cara e com muitas falhas a transmissão e tecnologia têm se espalhado rapidamente no mundo e no país. As formas de entretenimento são as mais variadas desde mini séries, filmes, noticiários a shows. A TV consome muita bateria, mais do que as ligações, e seu uso em restaurantes e no trânsito é discutível.

domingo, março 26, 2006

Além da fala...

Como se não bastesse a invenção do celular e em 1973 e a possibilidade de falar com qualquer pessoa a qualquer momento e de qualquer lugar, o serviço de telefonia móvel criou mais uma alternativa para esse tipo de comunicação. Através do envio de mensgens de texto as pessoas, quando impossibilitadas de atender uma ligação, poderão ler e não ouvir o que as pessoas tem para falar. Outro tipo de aparelho era utilizado por algumas pessoas para ser localizado ou informado sobre algum fato importante. O mobi. Esse aparelho pertmitia que as pessoas recebessem mensagens e ligando para uma central telefônica tivessem acesso aos recados deixados em seu número.

Essas evoluções foram surgindo após a privatização da telefonia móvel no Brasil, que até o ano de 1997 era um serviço estatal. Com isso as empresas que se instalaram no país foram, praticamente, obrigadas a investir alto no setor. A produção de aparelhos aumentou e o preço dos aparelhos diminui, tudo isso pela disputa de interesses por novos consumidores. O mercado da telefonia móvel se tornava um mercado cujos usuários se tornavam cada vez mais exigentes. Novos serviços eram procurados por eles de tal maneira que a empresa que possuísse um diferencial conquistaria, facilmente, esse usuário.

Só que esse mercado exigia algo mais. Um comportamento sobre o uso de aparelhos celulares surgiu dentro da sociedade de forma que as pessoas necessitavam se adequar a essas boas maneiras. Usar do bom senso para o uso adequado do aparelho é a saída para não passar por momentos de constragimento dentro de uma sala de cinema por exemplo. Com esse pensamento as mensagens se tornaram uma saída para a comunicação sem qualquer tipo de alarde. No caso de profissionais da saúde, como médicos e enfermeiros, que precisam estar atentos ao celular, este tipo de comunicação pode ser feito sem atrapalhar a diversão de ninguém. O SMS, como é conhecido, também é mais barato e o valor cobrado varia de operadora para operadora.

O celular deixou de ser somente um acessório de uso pessoal para se tornar uma ferramenta de trabalho. TV digital, câmeras fotográficas digitais, intenert etc, são algumas das evoluções que esse pequeno portátil se apropriou.

terça-feira, março 07, 2006

Vai entender

Desde que entrei na Unisinos no segundo semestre de 2002 para cursar jornalismo, sempre escutei dos professores que esta é uma profissão onde deve imperar a imparcialidade e a ética. A segunda deveria ser aplicada em todas as profissões, mas infelizmente não ocorre. É impossível não me manisfestar a respeito do que faz o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Não somente essa gestão, mas todas as outras que administraram o DCE. Através de um discurso enfadonho e primário causam um má impressão aos alunos recém chegados à universidade. Desde o primeira dia ouço a seguinte frase: - "Vamos lutar contra o aumento das mensalidades. Não ao aumento abusivo com lutas"! Até parece que uma entidade descentralizada, mal organizada como esta, será capaz de, algum dia, interfirir nas decisões administrativas e financeiras da universidades. É correto afirmar que pagamos muito caro para estudar aqui e que nem todas as pessoas tem a mesma oportunidade de ingressar em uma universidade como a Unisinos. Agora denegrir a imagem da instituição e criticar a administração já é demais. É só olhar o passado recente do DCE que todos irão ver que estão aplicando um falso moralismo.

Vivemos em um período onde a crise financeira atinge a, praticamente, todos os brasileiros desse país. Se a Unisinos aumenta o valor dos créditos e investe em diversos trabalhos comunitários e de integração social na região é porque está aplicando mal a verba arrecadada. Se corta os gastos para priorizar a qualidade do ensino e não aumentar o valor das mensalidades é porque a gestão é desafinada e desorganizada. Afinal qual é o foco e o idel do DCE. Além de atrapalhar as aulas dos professores interrompendo a linha de raciocínio dos alunos que se deslocam quilômettros para assistir uma aula de qualidade, ficam iludindo aqueles que ainda não compreendem muito bem a situação política praticada dentro da universidade. Política sim, e muito mal feita. O DCE há muito tempo acredita em um movimento chamado estudantil que não existe mais. E se não existe é por culpa deles. Essa esquerda não se manifesta mais com intensidade porque agora está no poder e a intenção é enganar seus escravos de que está tudo muito bem. A economia vai bem, os empregos crescem, os juros baixam. É óbvio que isso não acontece na realidade. O fato é que o nosso excelentíssimo presidente da República viaja o país inteiro fazendo campanha eleitoral com dinheiro público. Esta entidade falida e descentralizada, repito, e os alunos que a compõe fazem do diretório um palanque político para futuramente ingressar na carreira.

Bem, não querendo ser tão prolixo, mas já sendo, tento entender o que escrevi logo no início. Eles manipulam a opinião pública através dos seus jornais informativos que de informativos não tem absolutamente nada. Deveriam ser chamados de veículos manipulativos. Cadê a ética, o profissionalismo e demais conceitos que compõe a moral da nossa sociedade? Qual a real intenção de uma entidade que deveria defender os interesses dos estudantes e auxiliá-los de outra maneira mas diariamente só faz politicagem?

Se a nossa universidade entrou em uma crise financeira é por culpa de um governo corrupto, anti-ético, incompetente e absurdamente primário. Se houve uma grande diminuição do número de alunos matriculados é porque o cidadão brasileiro está cada vez mais pobre e com menos condições financeiras. Isso acaba por refletir no cancelamento de inúmeras matrículas. Se houve demissões é porque a própria Unisinos quer priorizar a qualidade do ensino, como já mencionei anteriormente, e porque esta é mais uma vítima das vítimas do empobrecimento de uma nação governada por incopetentes engravatados. Agora, se os administradores e a reitoria da Unisinos não se importam com esse problema e resolvem continuar gastando em demasia é porque os mesmos não sabem aplicar as verbas e os maiores prejudicados são os alunos. Não estou aqui para defender a Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mas sim para reinvindicar um discurso mais coerente e inteligente do DCE. Agora, VAI ENTENDER.