quinta-feira, maio 15, 2008

Vexame? Vergonha? Papelão? Qual a melhor definição?

Sei que jornalisticamente falando não se colocam perguntas logo no título do texto. Mas vou abrir um parêntese. O negócio é o seguinte: todo mundo viu, ou leu, ou escutou o que aconteceu na Ilha do retiro ontem, 14 de maio de 2008, então não preciso relatar, ou melhor, detalhar como foi a partida. É bom não esquecer, inclusive os jogadores, comissão técnica e dirigentes do Inter. Venderam para a torcida uma ilusão. O torcedor do Inter está hoje resignado com a sua dor de perdedor, de derrotado.

Venderam para a torcida colorada uma promessa que eles sabiam que não poderiam cumprir. Querem cem mil sócios no ano do centenário (dinheiro entrando). Só espero que não se esqueçam de dar títulos em troca para esse sócio-torcedor que hoje está ferido depois da derrota por 3x1 para o multi campeão Sport Club Recife. Após ouvir diversas vezes as tentativas de explicações, sugiro que a direção do Inter se resigne assim como o torcedor. Fique quieta e não dê respostas enfadonhas, evasivas. Dê, preferencialmente, respostas convincentes e o título do Brasileirão.

Mas enfim, vamos aos fatos. Que o Inter jogou em um nível abaxi do medíocre isso é unanimidade. Agora, inexplicável a atuação no segundo tempo e, sobretudo, a atuação de alguns jogadores de enorme prestígio do Beira-Rio. Jonas me lembrou o Leandro Guerreiro naquela semifinal de Brasileirão contra o Cruzeiro no Mineirão, quando o jogo estava empatado em 2x2 e o cidadão, simplesmente tenou proteger a bola e deixá-la sair pela lateral. Acabou perdendo e... gol de Fábio Júnior, lembram? Pois é, como um time de tamanho prestígio e rotulado como favorito tem um desempenho tão ridículo como o de ontem? E mais, como o Jonas veste a camisa do Inter? Não estou atribuindo a ele a errota, mas sim parte dela.

E o Fernandão? E o Alex e o.... time todo? Algo aconteceu, não sei o que, mas a mudança de comportamento tático do time em 15 minutos de intervalo não se explica somente pela determinação do adversário, que convenhamos, tem Leandro Machado, Luisinho Neto, Carlinhos Bala, Durval, Dutra, humpf!

Depois de mais essa eliminação na Copa do Brasil, é melhor tirar o salto, fechar a boca e jogar bola, pois no Brasileirão não tem Juventude para mascarar o desempenho e o trabalho no Inter.

Agora, que para muitos colorados doeu, isso doeu.

domingo, maio 11, 2008

Alívio


Aliviado, pelo menos por mais uma semana. É assim que o ex-técnico, hoje técnico e futuro ex-técnico do Grêmio se encontra. A vitória pelo placar mínimo na noite deste sábado sobre o atual campeão Brasileiro, o São Paulo, deu, além de fôlego, mais uma semana de emprego para o Celso Roth.

Técnico vive de vitórias, jogadores cumprem contrato. Agora, convenhamos, não existe técnico milagroso quando o time que ele tem em mãos beira a medíocridade. Não é o caso do tricolor dos Pampas, mas diante das eliminações no Gauchão e na Copa do Brasil, temos que analisar um conjunto todo da obra. Direção, time e treinador. Tá! O Roth não é lá essas coisas, mas diante dos fatos vou defendê-lo.

É impressionante como a mídia gaúcha está praticando um Jornalismo esportivo, no mínimo, enfadonho, chato, sensacioanlista. Durante meus comentários na rádio Pampa na sexta-feira, 9, disse que, ao invés de criticar ou analisar precipitadamente a organização tática do time gremista para a estréia no Brasileirão, preferia falar somente após a partida. E não é que justamente o jogador que ele optou para entrar no lugar do Willian Magrão marcou o gol da vitória. Justamente o Pereira, contestado e criticado por muitos torcedores. Vale lembrar que essa não foi a primeira vez que este atleta salvou o time. No gauchão já havia sido assim também.

Enfim, Grêmio com uma atuação que deu para o gasto como dissemos, mas que, acima de tudo, trouxe os três pontoscom uma vitória sobre o todo poderoso São Paulo de Muticy Ramalho. Técnico tem que ter sorte também, quem disse que não. Colocou o Preirão e ele fez o gol da vitória. Tranqüilidade? Acredito que não. Alívio seria a resposta certa, pois certamente essa vitória lhe deu mais uma semana de salário. Basta uma nova derrota, para que tudo volta a tona.

Agora o que eu não gosto é em uma entrevista coletiva os jornalista do Sul do páis insistindo em perguntas sobre a tensão no trabalho, sobre a falta de credibilidade do técnico. Ele ganhou, o time ganhou. Analisem o jogo, afinal eles foram para São Paulo cobrir isso. Eis que um repórter de São Paulo perguntou: - Só falaram sobre o seu trabalho, onde o Grêmio ganhou do são Paulo? Eu se fosse o Roth, levantaria, aliviado, bateria palmas para a pergunta do repórter e depois responderia, aliviado.

DE VOLTA, E PARA FICAR

Enfim, mais de um ano depois da última publicação e de alguns leitores que se manifestaram bem sobre o blog, estou de volta. Vim para ficar, eu espero, eu quero. Mas sabe como é que são as coisas da vida. Disciplinas sugando o meu precioso tempo, TC me tirando a paciência, mesmo assim, prometo que vou fazer de tudo para fazer meus ex-leitores se tornarem meu leitores novamente.

Daqui para frente toda a semana será possível ter um visão um pouco mais crítica do que é o futebol, sempre claro com uma pitadinha de bom humor.

Abraços e .... VOLTAREMOS