segunda-feira, agosto 18, 2008

Futebol: mais sorte do que competência

Quero deixar claro, já nessa primeira linha do meu post, que não estou fazendo campanha contra o Grêmio, só quero numerar alguns fatos que tornam um time campeão.

Em 2006, o Inter disputava a Libertadores da América. Jogo a jogo as coisas foram acontecendo. Ainda na primeira fase um susto em pleno Beira-Rio. Perdia por 2 a 0 para o Pumas do México. Mas não é que foi buscar a vitória. Virou para 3 a 2 para loucura da torcida. O ambiente era de total confiança. Tem coisas que não tem explicação e uma delas é essa. Havia uma energia, uma confiança no ar que fazia com que todos os torcedores não só acreditasse como tivesse a certeza de que, finalmente, o Inter ia ser campeão da América.

Enfim, veio a fase eliminatória. Depois de uma virada histórica contra o Nacional, em Montivideo, vencendo por 2 a 1, o jogo da volta parecia tranqüilo. Parecia. E á ai que entra o que quero dizer. O inter podia perder até por 1 a 0, ou qualquer empate dava a classificação ao Inter, mas lá pelas tantas o Nacional fez um gol legítimo, que acabou sendo mal anulado pela arbitragem.

Como se não bastasse o erro grosseiro, o Nacional marcou mais um gol e, novamente, ele foi mal anulado. Seria o 2 a 0 da eliminação do Inter, em pleno estádio Beira-Rio. Sem motivo nenhum ele marcou falta no Clemer, sendo que o goleiro do Inter não estava com a bolas nas mãos.

Tá! Mas o Inter se classificou, empatando em 0 a 0. Veio a LDU, do Equador e aí foi "tranqüilo". Depois de sofrer a primeira derrota na competição por 2 a 1, tinha que fazer dois gols de diferença para ir às semifinais. Passou com o resultado mínimo. Fez o dever de casa. Mas não é que, aos 47min do segundo tempo o árbitro marcou uma falta quase em cima na linha da grande área contra o Inter. Se a LDU marcasse o jogo ia para os pênaltis. Um jogador da LDU, que eu não me recordo o nome, cobrou no canto, mas milagrosamente Clemer espalmou para escanteio. No entanto, o juiz nem esperou a cobrança e o Inter se classificou.

Nas semifinais, tinha o Libertad, do Paraguai. Zero a zero morno, mas de novo, lá pelas tantas um atleta do Libertad acertou uma pancada no travessão. A bola bateu no chão, nas costas do Clemer e saiu pela linha de fundo. Em outros tempos, certamente ela (a bola) entraria. Depois disso, nada mais tirava o título do Beira-Rio. Ninguém, nem o atual campeão do Mundo na época, o São Paulo.

Resultado: sorte faz um time campeão....

No próximo post explico melhor por que me referi ao Grêmio na primeira linha...

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