terça-feira, novembro 07, 2006

A violência dos torcedores


Na última terça-feira, dia 31 de outubro, conversei com o jogador Fernandão sobre a comissão organizada para tentar coibir a violência nos estádios de futebol, principalmente nos Gre-Nais. O secretário da Justiça e da Segurança, Omar Jacques Amorin, represetantes da EPTC, Procon, Ministério Público, Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e de outros segmentos se reuniram ao longo de oitos semanas para discutir as ações a serem tomadas para coibir a violência por parte das torcidas. A coletiva foi realizada no 9º andar do prédio da SJS.
Após esperar o atacante colorado se livrar da marcação implacável das várias mulheres que se postaram no local para tirar fotos e se mostrar um pouquinho, como é de praxe, perguntei para ele até que ponto esse tipo de trabalho tem importância e pedi para deixar uma mensagem para quem fosse ao jogo em especial aos colorados. Eis o que ele me disse: "Chega a ser engraçado quando a gente tem que pedir para as pessoas se comportarem de maneira civilizada quando todos pensam que vivem em uma sociedade, também, civilizada".
A verdade é que não adiantou muito mobilizar dirigentes dos dois clubes, Brigada Militar e muito menos o recado do maior ídolo colorado no momento. Alguns torcedores infelizes foram ao Olímpico e quebraram os banheiros. Os mal informados e mal educados não deveriam saber que, essa conta quem vai pagar é o Inter, se bem que os prejuízos daquele primeiro Gre-Nal do Campeonato Brasileiro, dia 30 de julho, o Grêmio ainda não pagou.
Outro fato que vem me intrigando é saber o que aquele torcedor com tatuagem do Grêmio no peito e boné do Inter fazia nas arquibancadas do lado gremista arranjando confusão. Alguém arrisca um palpite? Qual o melhor adjetivo para um cidadão como esse? Imbecil, talvez.

Um comentário:

Leandro Molina disse...

Duas estrelas juntas!!!
Abração.