Mas e aqueles que discretamente, de uma hora para outra passam a elogiar o trabalho do técnico depois de tê-lo, indiretamente, o chamado de burro? Eu os chamaria de vaselinas. Esse é o termo mais adequado para jornalistas esportivos dessa turma. Onde estão eles agora? E os torcedores? Ah! Torcedor não conta, age com o coração e deixa a razão a quilômetros de distância dos seus sentimentos.
O Grêmio só não fez o Palmeiras voltar para São Paulo com uma sacolada de gols, porque esbarrou nas suas próprias limitações, no campo pesado da chuva e na trave. Fora isso, teria disparado na liderança com soberania. Se vai ser campeão? Não sei. Para isso, será preciso mais do que jogar bom futebol. Será preciso superar a arbitragem, que valida dois gols de mão do Flamendo na partida contra a Portuguesa. Podem chamar os gaúchos de bairristas, pois o mesmo torcedro gaúcho vai continuar chamando a CBF e a arbitragem em geral de parcial e acusá-la de favorecer os clubes do Centro do País. O que sei é que o Tricolor é um dos favoritos.
Quem é o responsável pelas derrotas? Sempre o odiado treinador. E nas vitórias? Será o motivador? Com certeza não, portanto, acreditem nele dêem um voto de confiança, pelo menos nesse momento, e gritem em alto e bom tom. Salve Roth! Ah! Os oportunistas de plantão estão logo ali adiante. Prontos para dar o bote como uma onça em posição de ataque a alguma presa para saciar a sua fome. É assim que eles agem. Cozinham em banho-maria e depois "fritam" para dizer: – Eu avisei.