segunda-feira, julho 28, 2008

O Godoi dói

Como terminei o post anterior falando da vida ingrata de um telespectador, vou começar esse adotando esse mesmo ponto de vista. Domingo, ao lado do meu cunhado, estava assistindo o programa Terceiro Tempo na TV Record, apresentando pelo ilustríssimo Milton Neves, com seu sotaque mineiro carregado, e um dos assuntos que surgiu durante o programa estava relacionado a qualidade dos árbitros brasileiros.

No entanto, um ex-árbitro de futebol chamdo Oscar Roberto Godoi disse: - Num país onde o melhor árbitro é aquele que não marca faltas, se tem uma noção da qualidade da arbitragem brasileira – se referindo a Leandro Vuaden, que fez uma arbitragem brilhante na partida entre Palmeiras e Fluminense. Ora, pois! O roto falando dos cozidos. Godoi nunca apitou nada. Passou a vida inteira assoprando apito. Hoje, o mais correto não seria chamá-lo de ex-árbitro e sim de ex-assoprador de apito. Quantas Copas do Mundo ele apitou? Ele quer que o juiz de futebol pare a partida toda vez que um atleta for ao chão em disputas de bola. Bem que fez o Vuaden, deixando o espetáculo rolar e fazer valer o preço do ingresso que o torcedor pagou para assistir ao jogo e não aos árbitros que adora aparecer, como o Godoi.

Sem mais delongas, vou direto ao ponto. Por isso e tantos outros motivos, que o esporte no Brasil é o que é. Qualquer um vai para os meios de comunicação de maior audiência do país proferir bobagens atrás de bobagens. Da mesma forma que qualquer um assume o Ministério do Esportes no Brasil e faz mais bobagens ainda. Sugiro que ele assista aos jogos de futebol em qualquer país europeu e depois volte a comentar sobre arbitragem. Mas que é irritante ficar do outro lado da tela tendo que agüentar isso sem poder fazer nada, isso é.

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