sexta-feira, outubro 24, 2008
Movimento contra brasileiros
No sufoco, mas ainda líder
Agora, cá para nós, o Grêmio é lider, isolado, sozinho, absoluto, isto é, não vê ninguém na sua frente. Fez o dever de casa. O torcedor quer espetáculo, os jornalistas esportivos cumprem o seu papel de passar a informação tal qual como ela é, até para que o leitor, ouvinte ou telespectador, tenha noção do que está acontecendo dentro das quatro linhas. Mas essas críticas me parecem mais como um movimento para que o Tricolor gaúcho não chegue ao tricampeonato brasileiro.
segunda-feira, outubro 13, 2008
Conjugar é preciso
Um dia desses, durante um período reflexivo, tive um lapso de inspiração e acabei desenhando o texto que segue abaixo. Acredito que ele serve tanto para o dia-a-dia de todos os indivíduos como para os mais fervorosos torcedores, já que este espaço, inicialmente, é destinado ao futebol. Colorados e gremistas ou gremistas e colorados tem sonhos distintos nesse ano, assim como atleticanos, vascaínos, santistas, flamenguistas, são-paulinos, palmeirenses, cruzeirenses, etc. O que importa é sonhar então...
Com o passar do tempo aprendi a conjugar o verbo errar e junto com ele o magoar. Porém, ao mesmo tempo comecei a conjugar outros dois verbos, o reconhecer e o assumir. Depois de um tempo, percebi quera era importante e necessário conjugar outros verbos. Foi quando, pela primeira vez, conjuguei o perdoar e o desculpar. A partir daí, comecei a praticá-los sem medo e o fazia sempre que necessário. Mas de repente uma série de outros verbos passaram a fazer parte das minhas conjugações diárias e acabei aprendendo na marra. Uns são fáceis, como por exemplo, o sorrir, o acariciar, o beijar, o abraçar, o gostar, o adorar, o olhar, o venerar e o sentir. Outros um pouco difíceis, como o aceitar. Gostaria de fazer um pedido. Nunca deixem de conjugar o verbo mais importante e que estou conjugando agora nesse exato momento. SONHAR. É ele que nos manterá de cabeça erguida e te trará felicidade.
sexta-feira, outubro 10, 2008
Curiosidades a parte
Nicolau Junior
Ninguém quer ser chamado de bacharel
domingo, outubro 05, 2008
E o STJD Futebol Clube entra em campo
Assistindo ao jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG na TV ouvi um senhor chamado Márcio Rezendo de Freitas comentar a arbitragem daquela partida. Me levantei do sofá subitamente como se estivesse ouvindo um criminoso pego em flagrante diante das câmeras negar um crime. Acho que ele deveria se engajar na criação de gallinhas, patos, qualquer coisa, menos ousar comentar sobre arbitragem depois da grosseiria daquela emblemática final antecipada de campeonato no Pacaembu entre Inter e Corinthians, quando ele não deu um pênalti escandaloso em Tinga e, como se não bastasse, ainda o expulsou de campo. Vergonha!
Como dão espaço para um cidadão como esse na TV? Não acreditei naquilo tamanha foi a minha indignação. Como se não bastasse ele ainda comentou: "Eu já fui criticado por não marcar alguns pênaltis na minha carreira". Rapidamente a imagem do lance de 2005 me veio à mente.
Agora, é a vez do Tricolor gaúcho jogar contra o Supremo Tribunal de Justição Desportiva (STJD). E esse time do Supremo é quase imbatível. Essa semana o vice de futebol do Grêmio, Adré Krieger, colocou em cheque a credibilidade da instituição em uma declaração sobre a absolvição do meia Diego Souza do Palmeiras, que andou agredindo um jogador do Cruzeiro vergonhosamente. Resultado: o o STJD vai pedir uma cópia da entrevista e pode levar o dirigente gremista ao tribunal. Mais, o André Silva do Grêmio, em um lance absolutamente ridículo com um jogador do Vasco na partida realizada no Olímpico, foi punido. Cléber, do Palmeiras, deu um soco no rosto do Guiñazu e sequer passou pela porta do STJD.
Falta de credibilidade? Prefiro não entrar no mérito dessa questão, mas sim afirmar que falta critério para a entidade. Ah! Ainda tem o pênalti escandaloso no Soares, na partida contra o Atlético-PR, não marcado pelo juiz. Ai meu Deus! Sempre esses pênaltis. Mas não. Esse foi tão escandaloso quanto o do Tinga em 2005. Sem comentar outros fatos que prejudicaram o Grêmio e favoreceram o Palmeiras esse ano.
Ou seja, o STJD entrou em campo e a parada é dura para o Grêmio. Haja coração diria o Pavão Bueno. Ops! Perdão Gavião, quero dizer, Galvão hahaha.
A esperança é a última que morre
Enfim, tem que acreditar até o fim, até a última rodada, mesmo que os matemáticos afirmem que não há mais chances. Dizem que dos 30 pontos que o Colorado ainda disputará, precisa somar 24. Nada mal para um time que ganhou o Mundial de Clubes a pouco tempo. Porém, o futebol apresentado contra o Coritiba, no sábado, foi digno de um candidato ao octogonal final ´no Campeonato Municipal de Restinga Seca, Carlos Babosa, Faixinal do Soturno, Garibaldi e por aí vai. Foi de doer. Tá certo que o tempo não ajudou, mas os jogadores do Inter pareciam um bando de loucos em campo. Não havia tática, nem organização. Parecia as pelas de domingo que eu jogo com os amigos para aliviar o stress da semana e me divertir um pouco. Time que quer chegar tem que produzir muito mais do que aquilo. Será o efeito Gre-Nal? Ganharam o clássico e pensam que já fizeram a sua parte.
Um amigo meu, na imensidão dos seus pensamentos, do seu coloradismo, fanatismo, no ápice da sua esperança ele disse: "Se fizer o terceiro até os 35 minutos, dá tempo de virar". Pensei: A esperança é última que morre mesmo. Com aquela bolinha quadrada que D'Alessandro, Alex, Nilmar, Bolívar, Taison e companhia Ltda. estavam jogando, nunca aquilo ia acontecer, mas tudo bem a esperança...
Como todos sabem, não gosto de fazer prognósticos, porque corro o risco de morder a minha língua e ver todas as minhas teorias irem por água abaixo. Mas afirmo que com aquele futebolzinho apresentado no Couto Pereira, o Inter não chega a lugar algum. Para os torcedores, a esperança é a última que morre. Para os analistas, cronistas, comentaristas, "especialistas" esta é a primeira, ainda mais diante de atuações vergonhosas como as da derrota para o Vasco por 4x0 e para o Coritiba por 4x2.
sexta-feira, outubro 03, 2008
Violência não tem limite
Mas enfim, quero dizer que qualquer animal da categoria bichos, ataca quando se sente ameaçado, age por instinto e só faz o "mal", quando quer comer ou lutar por território. Mas isso é da sua natereza. Poderíamos dizer, com certeza, que são racionais. Mas qual a natureza do homem? Qual a sua racionalidade se é que ele a tem? Quando dizer que os seres humanos agem corretamente, quando temos o dom de pensar antes de agir? Eu gostaria de ser uma animal desses da categoria bichos mesmo.
As respostas para essas perguntas são facilmente encontradas se olhassemos para as arquibancadas do estádio Beira-Rio, durante o clássico Gre-Nal do último domingo, 28. Cenas que não são vistas nem na selva e mais facilmente vista em guerras. Não viu? Olhe as fotos nos jornais, as imagens na TV ou ouça as rádios para se ter uma pequena noção do que aconteceu, então.
Fui testemunha ocular do que aconteceu. Pessoas correndo para não apanhar dos policiais militares, bombas de efeito explodindo no meio da multidão, sem ao menos identificar quem é o verdadeiro culpado ou se havia crianças no meio daquilo tudo, pessoas apanhando e fugindo como se estivessem em uma verdadeira guerra. Fato é que não podemos generalizar, mas alguns baderneiros anencéfalos, marginais e deocupados para não os qualificar de outra forma, se infiltram no meio de pessoas do bem e colocam em risco a vida e a integridade física de todos que estão por perto.
O que é torcer? Por que a vontade de se agredirem, de se machucarem? Qual a satisfação que há nisso? Fico pensando se animais agiriam dessa forma. Não há resposta para isso. Qualquer tentativa de explicação ou estudo das causas desse problema seria o mesmo que justificar a ignorância desses animais do grupo dos seres humanos.
Li na Zero Hora durante esta semana terchos de e-mail enviados para os colunistas esportivos desse periódico de ambos os lados. Um acusava a torcida do Grêmio de começar a arrancar pedaços de concreto da arquibancada inferior e arremessá-los para cima. Como ela pode afirmar isso se não viu ninguém arrancando pedaço algum? Como garantir que a primeira agressão não partiu da torcida do Inter, isto é, de cima para baixo? Do outro lado, um gremista rebatia afirmando que os pedaços partiram, inicialmente, do lado colorado. Do que adianta isso agora? Se ninguém pensassem em agressão, nenhuma parte de concreto teria sido arrancada e nada disso teria começado.
Ainda lembro do Gre-Nal dos banheiros químicos. O que justifica aquela selvageria? Absolutmente, nada. Quando teremos paz? Vale lembrar que essa não foi a primeira vez que incidentes como esses aconteceram num clássico. Infelizmente, estamos rumando para os Gre-Nais de uma torcida só, pois a violência parece não ter limite.
E aí? Você ter orgulho de ser um "humano", ou prefere ser um animal. Eu fico com a águia...
quinta-feira, outubro 02, 2008
Exagero
Reparar erros cortando o mal pela raíz nunca foi uma medida eficaz em nenhum momento. O que dirá então em se tratando de futebol que, geralmente, não tem lógica. Vamos aos fatos e vou ser breve.
Vou abrir com uma questão. O grupo de jogadores do Grêmio começaram nesta quarta-feira, 1º de outubro, a concentração para que o foco na competição não seja perdido. Adianta? Afasta os jogadores daquilo que eles mais gostam, que é o convívio familiar para mergulhar numa pressão por resultados? Acho que a concentração deve ocorrer sim, mas não com exageros. Se vai adianar ou não, só teremos a resposta depois que o Tricolor entrar em campo. Antes disso, impossível formular qualquer tipo de comentário. Na minha concepção o correto era o próprio treinador deixar de levar para os treinamentos aquela cara sisuda e carrancuda, deixando o ambiente mais poluído e carregado do que o normal.
Partir para uma conversa forte, incisiva, mas porém, amigável, seria uma alternativa para tentar solucionar a perda de foco no estádio Olímpico. Agora, trancar os atletas dentro de um quarto de hotel por uma semana inteira sem sequer caminhar em uma praça e respirar um ar menos poluído é tentar contar o mal pela raíz.
Ao invés disso, é melhor reavaliar algumas decisões, escolhas, conversar e ver quem melhor suporta essa pressão, do que viver com medo de perder um título que parece, cada vez mais, estar indo mesmo para o Parque Antártica, pois que esse Brasileirão me lembra muito o de 2005...
Perdas irreparáveis
Agora, sem ele, o time perde, e muito. Quem o treinador colocaro utilizará? O mais prudente seria colocar o Danny Moraes na primeira função do meio-campo, Magrão faria a segunda como vem fazendo, colocaria o Taison na terceira e manteria o Alex e o Nilmar no ataque, pois em time que está ganhando não se mexe.
Porém, como o Tite tem umas insistências inexplicáveis, provavelmente o Rosinei irá completar o setor já no próximo sábado contra o Coritiba, no Couto Pereira, às 18h10min.
Mas suposições a parte, o argentino é a grande perda do Colorado para esse mês de outubro. A previsão é de que fique de 21 a 30 dias afastado. Colorados estão torcendo para que esse tempo de recuperação seja igual ou menor do que aquele que ameaçou o "Cholo", como é carinhosamente chamado pelos seus colegas de trabalho, de ficar de fora da final do Gauchão contra o Juventude. O título no plural serve para evidenciar que o grupo não perde um jogador, mas sim o atleta que mais serve, que desempenha inúmeras funções em um mesmo jogo.
Azar? Não. Acredito em erro de planejamento e contradição, pois se o time que entraria em campo era o reserva, por que não o manteve até o final, ou então começasse com os titulares? Não era jogo para perder um atleta como o este em uma partida de tão pouca importância, porque convenhamos a Sul-Americana não leva a nada, mas o Brasileiro sim.
quarta-feira, outubro 01, 2008
Do galho ao quadrado
O dito popular é velho conhecido de todos e evoluiu do galho ao quadrado. Já explico o por quê. Acontece que tinha um que dizia: "Cada macaco no seu galho". Agora, tem um que tem até rima e diz: "ado a-ado cada um no seu quadrado". Que loucura! Mas digo isso para opinar a respeito do trabalho da imprensa esportiva no clássico Gre-Nal 373 do último domingo, 28, no Beira-Rio.
Até onde vai a responsabilidade de adquirir informação e passar para o ouvinte ou telespectador? Qual a postura a ser adotada por "profissionais" da imprensa esportiva ávidos por comunicar ao seu público o que está acontencendo no lugar onde somente ele pode estar, isto é, o lugar dos acontecimentos? A resposta é fácil. Basta que para isso cada repórter tenha ética profissional ante de mais nada e conheça os seus limites.
Entretanto, não se viu nada disso na hora em que o meio-campo Tcheco, do Grêmio, e o volante Edinho, do Inter, se enroscaram na lateral do campo e iniciaram uma confusão generalizada. Não houve socos nem tapas. Apenas um desentendimento e o grupinho que sempre separa. Porém, os nobre colegas de profissão invadiram o gramado como até então eu ainda não tinha visto, desconhecendo os seus limites e desrespeitando as regras do jogo.
Lamentável! Isso evidencia o despreparo desses profissionais, a falta de fiscalização e de orientação do órgão competente para essa atividade, no caso a Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Acerg), além de evidenciar a pressão desenfreada sofrida pelos repórteres por seus chefes em sempre dar primeiro a informação. Isso é um dos elementos que contribui diretamente para que fatos como o presenciado no último domingo possam se reptir caso não se tenha mais rigorosidade na fiscalização e orientação.
Além de arrecadar as mensalidades, é preciso que a Aceg oriente acima de tudo. Deixe bem claro as regras para depois não vir com um discurso moralizador e ameaçador de que irá extingüir do seu quadro de sócios os profissionais que infringirem as regras.
Claro que o Inter não vai ser punido, mas em se tratando de STJD, tudo é o possível, quando algum clube gaúcho está envolvido, o que dirá se dois estiverem na pauta.
Para que tudo isso não se repita e seja evitado, vamos aos dito já mencionados nas primeiras linhas deste post. Se cada um fizer a sua parte com responsabilidade, isto é, se cada um ficar no seu galho ou no seu quadrado, episódios vergonhosos como esses da imprensa invadindo o gramado sem escrúpulos, não acontecerão mais.
Filtro anti-crise
Vamos aos exemplos mais concretos. Alguém especula tal coisa sobre o mercado financeiro. Especular é uma palavra tão horrível quanto o que acontece depois que especulações acontecem. Brigas, desentendimentos, discussões e crises. Me refiro ao mercado financeiro, pois foi assim que os EUA estão entrando na maior crise dos útlimos anos. Tudo começou quando alguém lançou "aquilo" no ventilador e aí estourou para todos os lados. No Brasil, as bolsas caíram nesta segunda-feira, 9,36%. A queda mensal já acumula 17,34% e 27,95% no ano. Mas o que isso te a ver se este espaço nunca tratou de economia e é voltado, não unicamente, ao esporte?
O problema é que nas relações amorosas, alguém sempre profere uma palavra que agride o seu parceiro. Daí não preciso nem comentar. Sai faísca na maioria das vezes e as conseqüências (agora não estou treinando) são, às vezes, irreparáveis, tendo que cada um ficar no seu quadrado por um longo periódo. Basta que não se pense antes de falar, ou seja, que não passe o já mencionado filtro. Quando isso acontece, a melhor coisa a se fazer é refletir para não cometer o erro novamente. Diz o ditado: Errar é humano, cometer o mesmo erro duas vezes é burrice.
Pois então, vamos ao que interessa. A crise no mercado financeiro começou com uma especulação sobre o pedido de falência de um banco norte-americano. Assim como as crises nas relações entre pessoas começa com palavras fortes que magoam e, por seguinte, acabam em brigas. E a crise do Grêmio?
Começou exatamente quando o ego de alguns dirigentes exacerbou-se nas suas declarações e nos sorriso debochado durante a concessão de entrevistas. Para evidenciar o que quero dizer, voltemos a segunda-feira que abria semana Gre-Nal, quando o presidente do clube e deputado estadual, Paulo Odone, afirmou com o seu ego elevado e seu sorriso maroto – para não dizer debochado, novamente – que o Tricolor iria jogar os 90 minutos e passar a máquina no Beira-Rio. Resultado: crise.
Ainda lembro de 1997, no emblemático clássico dos 5x2 para o Inter. O esperto do Cacalo, na época presidente do Grêmio, largou um coelho no gramado do estádio Olímpico como forma de ironizar a liderança do Inter na competição daquele ano. Resutlado: outra crise.
Por mais que se negue que o discurso do presidente Odone não tenha motivadoo adversário, o fato é que motivou sim. Mexeu com os brios dos jogadores colorados, que entraram "comendo grama" no clássico 373 e aplicaram os sonoros 4x1. Reuniões e mudanças de planejamento fazem parte do cotidiano tricolor agora, assim como fazem parte das instituições que querem arrumar a casa e reorganizr as finanças e dos indivíduos que gostariam de ver as suas crises pessoais serem extintas ou reorganizadas, amenizadas.
Agora, a ordem é superar a crise e a primeira deles é falar menos e fazer mais, porque de especulações o mundo já está cheio,
Tivesse o presidente passado o filtro....