sexta-feira, outubro 24, 2008

No sufoco, mas ainda líder


Por Nicolau Junior


Ufa! Depois de alguns dias inativos voltei novamente. Não desisti não de continuar escrevendo a fazendo esse exercício diário e que faz muito bem para o cérebro. Mas voltando ao assunto futebol, mais precisamente sobre a vitória por 1 x 0 do Grêmio sobre o Sport, no Olímpico, na noite desta quinta-feira, ouvi críticas e mais críticas ferrenhas sobre a atuação preocupante so Tricolor. Está certo que o desempenho apresentado não convenceu. O técnico Celso Roth resolveu contrariar a lógica de que time que está ganhando não se mexe. Tudo bem que não ganhou da Portuguesa, mas ganhou do Botafogo e do Santos. Mesmo assim, mudou do 3-5-2 para o 4-4-2. Errou. Os jogadores não se encontraram em campo, o time sofreu, mas venceu. Resumindo, foi um horror.

Agora, cá para nós, o Grêmio é lider, isolado, sozinho, absoluto, isto é, não vê ninguém na sua frente. Fez o dever de casa. O torcedor quer espetáculo, os jornalistas esportivos cumprem o seu papel de passar a informação tal qual como ela é, até para que o leitor, ouvinte ou telespectador, tenha noção do que está acontecendo dentro das quatro linhas. Mas essas críticas me parecem mais como um movimento para que o Tricolor gaúcho não chegue ao tricampeonato brasileiro.

Ora, criticar faz parte, mas colocar em questão a condição de postulante ao título já é demais. A torcida vibro com os três pontos, mas não está preocupada coisa nenhuma com a tuação do time, até porque São Paulo, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras, cocorrentes diretos na luta pela liderança, não estão apresentando um futebol digno de que se possa afirmar que determinada equipe é a favorita.

Em tempo, o dirigente do Sport, Guilherme Beltrão, perdeu uma grande e ótima oportunidade de ficar quieto. Afirmar que o Grêmio está praticando um anti-futebol, e jogando na base do chutão é demais para a minha cabeça. É fato que o time nordestino já está na Libertadores do próximo um ano, mas quem é Guilherme Beltrão para criticar alguma coisa. O que mais me enttristece é o fato de jornalistas, pessoas graduadas, que estudaram, dar atenção para um indivíduo como esse. Isso segue mais ou menos a linha de raciocío de um texto que li no site Impedimento sobre o trabalho da imprensa e declaraçoes de jogadores. Sou adepto do pensamento de que é preciso ser inteligente nas perguntas e pegar o caminho do diferente. Todas as coletivas são sempre as mesmas coisas, as mesmas perguntas, por isso, treinadores, às vezes, ou quase sempre, são ríspidos nas suas respostas, pois ficar sentado em uma cadeira ouvindo baboseiras por 30 minutos é árduo, enfadonho, irritante.

E é justamente isso que vem sendo feito pela imprensa. Ao contrário do que afirmam com autoridade os comentaristas esportivos, de que o torcedor está preocupado com a atuação, ao meu lado agora acabei de ouvir um colega de trabalho dizer: o que interessa são os três pontos.

Mudem os disco. Desde o início do campoenato eu ouço críticas ao Grêmio, basta uma atuação ruim ou duas, para que se adote o discurso do sinal vermelho. Se continuar assim, o Grêmio vai sair campeão.

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