quarta-feira, outubro 01, 2008

Filtro anti-crise

A vida é feita de crises. Daí vou ir do maior grau para o menor. Exsitem as crises nos casamentos, nos noivados, nos namoros, nas ficadas, nas relações entre amigos que, às vezes falam de mais, e ferem o orgulho do outro que nunca mais olha no olho do seu amigo, ou ex-amigo, crises familiares, crises existenciais, no trabalho e por aí vai. Falar demais é o problema. Diria que é o cerne, o centro, o epicentro o grande motivador de todas as turbulências no dia-a-dia dos seres humanos e de suas relações. Se não colocarmos um filtro entre o cérebro e a boca estamos ferrados. E aí as consequencias (nao escrevi errado não, só estou treinando as novas regras ortográficas aprovadas pelo nosso ilustre presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que não mostrou entrosamento com o nosso idioma no início da sua carreira política), são, às vezes, irreparáveis.

Vamos aos exemplos mais concretos. Alguém especula tal coisa sobre o mercado financeiro. Especular é uma palavra tão horrível quanto o que acontece depois que especulações acontecem. Brigas, desentendimentos, discussões e crises. Me refiro ao mercado financeiro, pois foi assim que os EUA estão entrando na maior crise dos útlimos anos. Tudo começou quando alguém lançou "aquilo" no ventilador e aí estourou para todos os lados. No Brasil, as bolsas caíram nesta segunda-feira, 9,36%. A queda mensal já acumula 17,34% e 27,95% no ano. Mas o que isso te a ver se este espaço nunca tratou de economia e é voltado, não unicamente, ao esporte?

O problema é que nas relações amorosas, alguém sempre profere uma palavra que agride o seu parceiro. Daí não preciso nem comentar. Sai faísca na maioria das vezes e as conseqüências (agora não estou treinando) são, às vezes, irreparáveis, tendo que cada um ficar no seu quadrado por um longo periódo. Basta que não se pense antes de falar, ou seja, que não passe o já mencionado filtro. Quando isso acontece, a melhor coisa a se fazer é refletir para não cometer o erro novamente. Diz o ditado: Errar é humano, cometer o mesmo erro duas vezes é burrice.

Pois então, vamos ao que interessa. A crise no mercado financeiro começou com uma especulação sobre o pedido de falência de um banco norte-americano. Assim como as crises nas relações entre pessoas começa com palavras fortes que magoam e, por seguinte, acabam em brigas. E a crise do Grêmio?

Começou exatamente quando o ego de alguns dirigentes exacerbou-se nas suas declarações e nos sorriso debochado durante a concessão de entrevistas. Para evidenciar o que quero dizer, voltemos a segunda-feira que abria semana Gre-Nal, quando o presidente do clube e deputado estadual, Paulo Odone, afirmou com o seu ego elevado e seu sorriso maroto – para não dizer debochado, novamente – que o Tricolor iria jogar os 90 minutos e passar a máquina no Beira-Rio. Resultado: crise.

Ainda lembro de 1997, no emblemático clássico dos 5x2 para o Inter. O esperto do Cacalo, na época presidente do Grêmio, largou um coelho no gramado do estádio Olímpico como forma de ironizar a liderança do Inter na competição daquele ano. Resutlado: outra crise.

Por mais que se negue que o discurso do presidente Odone não tenha motivadoo adversário, o fato é que motivou sim. Mexeu com os brios dos jogadores colorados, que entraram "comendo grama" no clássico 373 e aplicaram os sonoros 4x1. Reuniões e mudanças de planejamento fazem parte do cotidiano tricolor agora, assim como fazem parte das instituições que querem arrumar a casa e reorganizr as finanças e dos indivíduos que gostariam de ver as suas crises pessoais serem extintas ou reorganizadas, amenizadas.

Agora, a ordem é superar a crise e a primeira deles é falar menos e fazer mais, porque de especulações o mundo já está cheio,

Tivesse o presidente passado o filtro....

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